Sabemos que devemos fazer uso de produtos de qualidade e com o avanço da ciência os encontramos de formas diferenciadas e cada vez mais eficazes.
A pele, considerada o maior órgão do corpo humano é alvo de muitos estudos, assim obtemos cada vez mais ativos cosméticos modernos e tecnológicos, como peptídeos, células tronco e fatores de crescimento. O que resulta numa pele com maior habilidade em se regenerar e consequentemente maior longevidade celular.
Os cientistas do Projeto Genoma descobriram que o encurtamento dos telômeros ocasionado pela falta da enzima telomerase e a produção de uma substancia chamada progerina geram o envelhecimento cutâneo.
Para inibir esse envelhecimento precoce fazer uso de ativos cosméticos como Scutellaria baicalensis e Progeline que transportam a telomerase para os telômeros e atuam na redução da progerina levará a um resultado mais efetivo no tratamento e na prevenção do envelhecimento.
As grandes empresas, de olho nessa evolução iniciam uma corrida contra o tempo; a Skingen Lab e Skingen Pharma garantem que seu sistema de tratamento é baseado na análise de funcionamento dos genes que ficam em nosso DNA, mais especificamente com RNA (ácido ribonucleico) criando cremes manipulados de acordo com o código genético do paciente. Outro diferencial é a triplananotecnologia, que otimiza a entrega dos ingredientes ativos nas diferentes camadas da pele, no local onde precisam atuar efetivamente.
Uma grande novidade também é o creme cosmético formulado com veneno de abelha para uso tópico. Este veneno contém um ativo chamado melitina, que promete devolver uma hidratação profunda à pele. A melitina ativa a circulação sanguínea e estimula o organismo a produzir colágeno, minimizando as marcas de expressão.
O creme também tem a propriedade de uniformizar o tom da pele, mantendo-a mais clara, devido ao fato da fórmula não conter substâncias químicas que abram os poros, é importante friccionar o creme sobre a pele para facilitar a penetração do produto.
Já o peeling de veneno de cobra é um creme para uso tópico, vendido em farmácias de manipulação, do qual principal ativo é a substância sintética que tem as mesmas propriedades do veneno produzido pela cobra. A proteína presente no ativo inibe a contração muscular, de forma semelhante a da toxina botulínica. Ao bloquear a contração dos músculos, o efeito é reduzir a aparência das rugas. Além dessa propriedade, foi acrescentada à fórmula uma enzima presente no mamão, a papaína, que remove a camada superficial da pele, de forma leve, eliminando todas as células mortas, o que potencializa a absorção do peeling de veneno de cobra pela pele. A última pesquisa, realizada na Suíça – país onde se deu a descoberta desse benefício cosmético – com 30 pessoas entre 40 e 60 anos, comprovou que, imediatamente após o tratamento com veneno de cobra, os efeitos foram observados já no primeiro minuto, e mantiveram-se por mais de 48 horas. “Cerca de 80% dos voluntários sentiram a rugosidade da pele bem mais amena, e 52% deles percebeu redução na profundidade das rugas”
Perante tanta tecnologia é importante procurar um dermatologista e/ou esteticista que avaliará o seu tipo de pele e suas queixas, assim indicando o tratamento correto para as necessidades da sua pele.
Texto de Giulina Corrêa Marques, esteticista da Clinica Sheila Mustafá Nutrição e Estética. Graduada em Estética pela formada pela Universidade Anhembi Morumbi.
